Gabi: bom dia menor - ela se assustou e eu ri, logo em seguida a abracei por uns segundos e logo soltei. - não falei que ia te buscar depois do almoço?
Mariana: você sabe que eu não sei lidar com a ansiedade.
Gabi: pois é, eu sei. Mas já que você veio passar a manhã comigo, não vai se importar de almoçar no meu pai não é mesmo?
Mariana: e perder a cara de merda da Renata quando me ver lá? Com certeza eu não me importo. - rimos.
Gabi: que ótimo, porque eu estou nervosa. Não deveria, mas estou.
Mariana: por que? Você nervosa? Com certeza eu nunca vi isso...
Gabi: hoje é o dia que o meu pai vai conhecer o Júnior e eu ainda vou deixar ele lá sozinho com o meu pai, meus irmãos e a nojenta da Renata. Não sei se é uma boa ideia, você não acha que deveria pedir o carro e levar ele junto?
Mariana: não, aquilo ali iria virar uma bagunça só quando vissem que o jogador ta lá. E falando nisso, cade ele? Ainda não conheci esse aí.
Gabi: a hora que eu desci ele estava indo tomar banho, então vou te adiantar que vai demorar um pouco sendo que ele demora pra se arrumar. - reviro os olhos e ela ri. - é sério, não ri não. Ele é pior do que mulher, pior do que eu, Mariana.
Xx: ele quem? - escutamos a sua voz e sinto meu rosto corar, já a Mariana está se matando de rir.
Gabi: com certeza é você.
Júnior: mas só estamos a três meses juntos e você já está vendo meus defeitos? Meio preceptada não é mesmo? - o sorriso sarcástico em seus labios e o divertimento em seus olhos são completamente encantadores. - você devia estar naquela fase de encantamento em que só existem qualidades, sabia?
Gabi: sei, mas você sabe que eu nunca segui padrões, não sabe? - me aproximei dele e depositei um selinho em seus labios - a propósito, essa destrambelhado aqui que estava falando mal de você comigo é a Mariana, irmã do Jean e eu aturo ela a minha vida inteira
Mariana: primeiro: eu não estava falando mal de ninguém, segundo: você me ama que eu sei, terceiro: prazer, seja bem-vindo e tente não sair correndo da ogra que é a Gabriela
Júnior: ela realmente é uma ogra
Mariana: eu sei, dezesseis anos convivendo com ela, eu tenho que saber
Gabi: senhor, vocês vão ficar falando de mim aqui? Isso mesmo?
Mariana: sim
Júnior: eu não vou não, meu amor - senti os pelos do meu corpo se arrepiarem. Não se iluda, pensei, ele só ta falando isso porque ta na frente da Mariana.
Gabi: vamos logo que meu pai já deve estar esperando
Mariana: vamos andando?
Gabi: sim, os meninos não vai deixar ninguém tumultuar
Júnior: que meninos?
Gabi: uns amigos aí - ele murmurou um "uhum" e a Mariana me olhou com quem me obriga a contar algumas coisas depois. Passei mensagem pro Michel falando que estava saindo e o mesmo me respondeu dizendo que estava ali juntamente de Igor e João Victor. Ótimo. Não era preciso mais nada, reencontrar os dois melhores amigos do Gustavo logo quando estou com meu "novo namorado", realmente, tudo o que eu queria, não é mesmo? Fomos para a casa do meu pai sem muito tumulto como prometido, apesar de que páramos para Neymar tirar fotos com umas ciranças que ali estavam e o que poderia ser um trajeto de cinco minutos, acabou sendo de quinze. Mas não reclamo, o sorriso das crianças ali compensa. Cheguei no meu pai e já fui entrando, ele estava fazendo churrasco. Se encontravam ali os meus irmãos, a minha madrasta, um povo da família da ridícula e meu primo, Rodolpho, que, mesmo sendo da família da minha mãe, mantém uma amizade com meu pai de anos. Comprimentamos todos ali e a todos que pediram fotos eu respondi que não antes mesmo que Neymar pudesse responder. Quero privacidade e não posso confiar em ninguém da família da Renata, vai saber o que eles podem falar. Aliás, isso era pra ser um encontro do Júnior com o meu pai e mais ninguém, não sei nem o que esse bando de oportunista estão fazendo aqui.
Júnior: o que foi? - perguntou obviamente percebendo o meu desconforto
Gabi: meu pai é um idiota, mas deixa isso pra lá, vamos na sala. - me virei para o meu pai - vou ir pra sala, você deveria ir também. - ele assentiu e nos seguiu. Sentamos no sofá e eu comecei a falar antes de qualquer coisa - o que a família da sua mulher está fazendo aqui? Isso era pra ser um encontro em família!
Luís: eles são da minha família, Gabriela
Gabi: da sua, não da minha. A partir do momento em que eu marquei algo com você, você deveria ter a decência de não ter convidado ninguém desse lado da sua família, e se a Renata quem teve a ideia, o problema é dela. Você tinha que ter dito não.
Júnior: calma, ele é seu pai fala direito com ele, também
Luís: obrigada, rapaz
Gabi: meu pai ou não, deveria ter tido o bom senso de não chamar quem eu não gosto
Luís: desculpa, filha. Não vai se repetir.
Gabi: com certeza, não vai. - ele me ignorou e começou a falar com o Neymar
Luís: e aí Neymar, quais são as suas intenções com a minha filha?
Gabi: a pai, me poupe, estamos juntos a três meses e você ta nesse de "quais são as suas intenções com a minha filha?". Pergunta qual a minha intenção com ele, sai do clichê, credo!
Luís: eu já entendi que você ta brava, mas eu ainda sou seu pai, então me respeita.
Gabi: pai é quem cria, e quem me criou foram meu avô e meu tio. - ele abaixou o olhar.
Luís: desculpa ter perdido tanto tempo, desculpa não ter sido um pai pra você e pro seu irmão, mas quando eu tentei me redimir e vim morar perto, você simplesmente se mudou pro Rio de Janeiro.
Gabi: eu não tinha motivos para continuar aqui, você sabe. - me levantei - sabia que tinha sido uma péssima ideia, eu não deveria ter vindo, deveria saber que você chamaria a sua família.
Neymar narrando.
Depois da discussão com pai, a Gabriela se retirou da sala com os olhos marejados - ela fez de tudo para disfarçar, mas eu percebi - e foi se juntar aos irmãos e a Mariana. O pai dela, estava com uma cara não muito boa, ele aparentava tristeza, arrependimento. Eu sempre soube que ela tinha passado por várias coisas ao longo da vida, mas ela nunca me contou nada do que aconteceu. Esse jeito meio marrento é só um jeito de esconder tudo isso. Ouvi o homem a minha frente suspirar e voltei minha atenção à ele.
Luís: desculpa, não queria que presenciasse isso.
Júnior: sem problemas.
Luís: minha relação com a Gabriela não é das melhores, hora estamos bem, hora estamos mal.
Júnior: eu entendo, também tenho desentendimentos com meu pai, apesar de não serem nada comparados a vocês.
Luís: eu acredito, rapaz. Aliás, pode me chamar de Luís. - estendeu a mão e a segurei.
Júnior: apenas Júnior.
Luís: as vezes eu penso em desistir da minha relação com a Gabriela, eu não deveria despejar isso assim em você, mas eu não sei com quem falar, se eu falar com a Renata ela vai dizer pra mim desistir e que nem deveria ter tentado reaproximação, os meninos - principalmente o Rafael - vão dizer que ela está certa - é por isso que ela faz o que faz ne meu filho, tu ta falando que pensa em desistir da relação com a sua filha e quer que ela seja a melhor pessoa do mundo com você?
Júnior: olha, eu sei que ela é bem difícil de lidar na maioria das vezes, mas com vinte e dois anos ou não, ela precisa de um pai e você tem que tentar ser um pra ela, dentro dos olhos dela eu consigo enxergar a dor que ela carrega e não conta pra ninguém, talvez pra Maria Júlia
Luís: eu sei que ela não conta nada pra ninguém, desde a morte do Gustavo ela se fechou para o mundo, eu até pensei que ela não se envolver com ninguém depois dele - do que ele ta falando?????
Júnior: quem é Gustavo?
Luís: ela não te contou né? Desculpa, não queria tocar no assunto... vamos lá pra fora, acho que a Renata já vai servir o almoço - desviou do assunto e se retirou da sala seguido de mim.
Fui pra perto da Gabriela e sussurrei em seu ouvido um "precisamos conversar" e ela assentiu. Nos servimos e começamos a comer, o clima era tenso, pelo menos eu senti isso. Ao terminar de comer, Gabriela foi até o pai que tirou uma chave do bolso e a entregou. Logo depois a mesma, se afastou de todos e fez uma breve ligação.
Gabi: vamos embora
Júnior: já?
Gabi: sim, combinei de levar a Mariana em um show - ela estava apreensiva, talvez se controlando para não surtar
Júnior: de quem?
Gabi: da banda Fly, acho que você conhece o Caique, né? - assenti. Realmente conheço o cara, gente boa, mas foi muito filho da puta com a Jade. - então, ela quer muito ir, então eu fiquei de levar.
Júnior: você gosta muito dessa menina né? - ela sorriu e assentiu
Gabi: eu tenho um carinho por essa menina, eu a vi crescer e faria qualquer coisa pra deixá-la feliz.
Júnior: que amor você - ela deu uma risadinha leve
Gabi: vamos, vou ali chamar a Mari e falar tchau para os meus irmãos e meu primo, já volto - ela foi lá, eu me despedi do pai e da madrasta dela, fui até os irmãos e o primo também e logo saímos. - Ju, você dirige, eu coloco o endereço no gps, mas por favor, não me faz dirigir.
Júnior: certo
Mariana: nossa que carinhoso você, gostei. Continua assim - dei um sorrisinho leve, mas não falei nada.
Gabriela colocou oo endereço no GPS e eu dei a partida. Ela foi o caminho todo em silêncio, seu comportamento era estranhamente bipolar, até a hora que saímos de casa, ela se encontrava radiante e depois da conversa com o pai, ficou completamente distante... Nao que ela já não fosse distante o suficiente, mas estava mais, muito mais e isso me incomoda. Quando perguntei se tinha algo errado, balançou a cabeça negando e continuamos o trajeto em silêncio. Ao observar seu comportamento a vi mexendo no celular e dei sorrisinho. O GPS anunciou nossa chegada ao destino e a Mariana desceu correndo.
Gabriela: vamos entrar por trás, já falei com o Caíque ele avisou que vinhamos. - achei que não ia mais ouvir essa voz - É so virar a direita.
Mariana: você sabe que eu não sei lidar com a ansiedade.
Gabi: pois é, eu sei. Mas já que você veio passar a manhã comigo, não vai se importar de almoçar no meu pai não é mesmo?
Mariana: e perder a cara de merda da Renata quando me ver lá? Com certeza eu não me importo. - rimos.
Gabi: que ótimo, porque eu estou nervosa. Não deveria, mas estou.
Mariana: por que? Você nervosa? Com certeza eu nunca vi isso...
Gabi: hoje é o dia que o meu pai vai conhecer o Júnior e eu ainda vou deixar ele lá sozinho com o meu pai, meus irmãos e a nojenta da Renata. Não sei se é uma boa ideia, você não acha que deveria pedir o carro e levar ele junto?
Mariana: não, aquilo ali iria virar uma bagunça só quando vissem que o jogador ta lá. E falando nisso, cade ele? Ainda não conheci esse aí.
Gabi: a hora que eu desci ele estava indo tomar banho, então vou te adiantar que vai demorar um pouco sendo que ele demora pra se arrumar. - reviro os olhos e ela ri. - é sério, não ri não. Ele é pior do que mulher, pior do que eu, Mariana.
Xx: ele quem? - escutamos a sua voz e sinto meu rosto corar, já a Mariana está se matando de rir.
Gabi: com certeza é você.
Júnior: mas só estamos a três meses juntos e você já está vendo meus defeitos? Meio preceptada não é mesmo? - o sorriso sarcástico em seus labios e o divertimento em seus olhos são completamente encantadores. - você devia estar naquela fase de encantamento em que só existem qualidades, sabia?
Gabi: sei, mas você sabe que eu nunca segui padrões, não sabe? - me aproximei dele e depositei um selinho em seus labios - a propósito, essa destrambelhado aqui que estava falando mal de você comigo é a Mariana, irmã do Jean e eu aturo ela a minha vida inteira
Mariana: primeiro: eu não estava falando mal de ninguém, segundo: você me ama que eu sei, terceiro: prazer, seja bem-vindo e tente não sair correndo da ogra que é a Gabriela
Júnior: ela realmente é uma ogra
Mariana: eu sei, dezesseis anos convivendo com ela, eu tenho que saber
Gabi: senhor, vocês vão ficar falando de mim aqui? Isso mesmo?
Mariana: sim
Júnior: eu não vou não, meu amor - senti os pelos do meu corpo se arrepiarem. Não se iluda, pensei, ele só ta falando isso porque ta na frente da Mariana.
Gabi: vamos logo que meu pai já deve estar esperando
Mariana: vamos andando?
Gabi: sim, os meninos não vai deixar ninguém tumultuar
Júnior: que meninos?
Gabi: uns amigos aí - ele murmurou um "uhum" e a Mariana me olhou com quem me obriga a contar algumas coisas depois. Passei mensagem pro Michel falando que estava saindo e o mesmo me respondeu dizendo que estava ali juntamente de Igor e João Victor. Ótimo. Não era preciso mais nada, reencontrar os dois melhores amigos do Gustavo logo quando estou com meu "novo namorado", realmente, tudo o que eu queria, não é mesmo? Fomos para a casa do meu pai sem muito tumulto como prometido, apesar de que páramos para Neymar tirar fotos com umas ciranças que ali estavam e o que poderia ser um trajeto de cinco minutos, acabou sendo de quinze. Mas não reclamo, o sorriso das crianças ali compensa. Cheguei no meu pai e já fui entrando, ele estava fazendo churrasco. Se encontravam ali os meus irmãos, a minha madrasta, um povo da família da ridícula e meu primo, Rodolpho, que, mesmo sendo da família da minha mãe, mantém uma amizade com meu pai de anos. Comprimentamos todos ali e a todos que pediram fotos eu respondi que não antes mesmo que Neymar pudesse responder. Quero privacidade e não posso confiar em ninguém da família da Renata, vai saber o que eles podem falar. Aliás, isso era pra ser um encontro do Júnior com o meu pai e mais ninguém, não sei nem o que esse bando de oportunista estão fazendo aqui.
Júnior: o que foi? - perguntou obviamente percebendo o meu desconforto
Gabi: meu pai é um idiota, mas deixa isso pra lá, vamos na sala. - me virei para o meu pai - vou ir pra sala, você deveria ir também. - ele assentiu e nos seguiu. Sentamos no sofá e eu comecei a falar antes de qualquer coisa - o que a família da sua mulher está fazendo aqui? Isso era pra ser um encontro em família!
Luís: eles são da minha família, Gabriela
Gabi: da sua, não da minha. A partir do momento em que eu marquei algo com você, você deveria ter a decência de não ter convidado ninguém desse lado da sua família, e se a Renata quem teve a ideia, o problema é dela. Você tinha que ter dito não.
Júnior: calma, ele é seu pai fala direito com ele, também
Luís: obrigada, rapaz
Gabi: meu pai ou não, deveria ter tido o bom senso de não chamar quem eu não gosto
Luís: desculpa, filha. Não vai se repetir.
Gabi: com certeza, não vai. - ele me ignorou e começou a falar com o Neymar
Luís: e aí Neymar, quais são as suas intenções com a minha filha?
Gabi: a pai, me poupe, estamos juntos a três meses e você ta nesse de "quais são as suas intenções com a minha filha?". Pergunta qual a minha intenção com ele, sai do clichê, credo!
Luís: eu já entendi que você ta brava, mas eu ainda sou seu pai, então me respeita.
Gabi: pai é quem cria, e quem me criou foram meu avô e meu tio. - ele abaixou o olhar.
Luís: desculpa ter perdido tanto tempo, desculpa não ter sido um pai pra você e pro seu irmão, mas quando eu tentei me redimir e vim morar perto, você simplesmente se mudou pro Rio de Janeiro.
Gabi: eu não tinha motivos para continuar aqui, você sabe. - me levantei - sabia que tinha sido uma péssima ideia, eu não deveria ter vindo, deveria saber que você chamaria a sua família.
Neymar narrando.
Depois da discussão com pai, a Gabriela se retirou da sala com os olhos marejados - ela fez de tudo para disfarçar, mas eu percebi - e foi se juntar aos irmãos e a Mariana. O pai dela, estava com uma cara não muito boa, ele aparentava tristeza, arrependimento. Eu sempre soube que ela tinha passado por várias coisas ao longo da vida, mas ela nunca me contou nada do que aconteceu. Esse jeito meio marrento é só um jeito de esconder tudo isso. Ouvi o homem a minha frente suspirar e voltei minha atenção à ele.
Luís: desculpa, não queria que presenciasse isso.
Júnior: sem problemas.
Luís: minha relação com a Gabriela não é das melhores, hora estamos bem, hora estamos mal.
Júnior: eu entendo, também tenho desentendimentos com meu pai, apesar de não serem nada comparados a vocês.
Luís: eu acredito, rapaz. Aliás, pode me chamar de Luís. - estendeu a mão e a segurei.
Júnior: apenas Júnior.
Luís: as vezes eu penso em desistir da minha relação com a Gabriela, eu não deveria despejar isso assim em você, mas eu não sei com quem falar, se eu falar com a Renata ela vai dizer pra mim desistir e que nem deveria ter tentado reaproximação, os meninos - principalmente o Rafael - vão dizer que ela está certa - é por isso que ela faz o que faz ne meu filho, tu ta falando que pensa em desistir da relação com a sua filha e quer que ela seja a melhor pessoa do mundo com você?
Júnior: olha, eu sei que ela é bem difícil de lidar na maioria das vezes, mas com vinte e dois anos ou não, ela precisa de um pai e você tem que tentar ser um pra ela, dentro dos olhos dela eu consigo enxergar a dor que ela carrega e não conta pra ninguém, talvez pra Maria Júlia
Luís: eu sei que ela não conta nada pra ninguém, desde a morte do Gustavo ela se fechou para o mundo, eu até pensei que ela não se envolver com ninguém depois dele - do que ele ta falando?????
Júnior: quem é Gustavo?
Luís: ela não te contou né? Desculpa, não queria tocar no assunto... vamos lá pra fora, acho que a Renata já vai servir o almoço - desviou do assunto e se retirou da sala seguido de mim.
Fui pra perto da Gabriela e sussurrei em seu ouvido um "precisamos conversar" e ela assentiu. Nos servimos e começamos a comer, o clima era tenso, pelo menos eu senti isso. Ao terminar de comer, Gabriela foi até o pai que tirou uma chave do bolso e a entregou. Logo depois a mesma, se afastou de todos e fez uma breve ligação.
Gabi: vamos embora
Júnior: já?
Gabi: sim, combinei de levar a Mariana em um show - ela estava apreensiva, talvez se controlando para não surtar
Júnior: de quem?
Gabi: da banda Fly, acho que você conhece o Caique, né? - assenti. Realmente conheço o cara, gente boa, mas foi muito filho da puta com a Jade. - então, ela quer muito ir, então eu fiquei de levar.
Júnior: você gosta muito dessa menina né? - ela sorriu e assentiu
Gabi: eu tenho um carinho por essa menina, eu a vi crescer e faria qualquer coisa pra deixá-la feliz.
Júnior: que amor você - ela deu uma risadinha leve
Gabi: vamos, vou ali chamar a Mari e falar tchau para os meus irmãos e meu primo, já volto - ela foi lá, eu me despedi do pai e da madrasta dela, fui até os irmãos e o primo também e logo saímos. - Ju, você dirige, eu coloco o endereço no gps, mas por favor, não me faz dirigir.
Júnior: certo
Mariana: nossa que carinhoso você, gostei. Continua assim - dei um sorrisinho leve, mas não falei nada.
Gabriela colocou oo endereço no GPS e eu dei a partida. Ela foi o caminho todo em silêncio, seu comportamento era estranhamente bipolar, até a hora que saímos de casa, ela se encontrava radiante e depois da conversa com o pai, ficou completamente distante... Nao que ela já não fosse distante o suficiente, mas estava mais, muito mais e isso me incomoda. Quando perguntei se tinha algo errado, balançou a cabeça negando e continuamos o trajeto em silêncio. Ao observar seu comportamento a vi mexendo no celular e dei sorrisinho. O GPS anunciou nossa chegada ao destino e a Mariana desceu correndo.
Gabriela: vamos entrar por trás, já falei com o Caíque ele avisou que vinhamos. - achei que não ia mais ouvir essa voz - É so virar a direita.
Ai meu Deus, eu to amando real porque tu ta me surpeendendo! Só quero mais!
ResponderExcluirAi meu Deus que demais,estou apaixonada
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